segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Essa insônia insistente, na ânsia por algo que não sei o que é. A cada dia fumo um cigarro a mais que no dia anterior, e substituo a água por cerveja. As mudanças em mim são notáveis. Tenho olheiras até as bochechas, tudo que falo ou escrevo possui uma amargura incrustada e obviamente, você não me conhece mais. Aliás, nem eu me conheço mais. O reflexo que me olha de volta no espelho não se parece comigo e ultimamente, tudo o que eu toco apodrece. Essa podridão em mim está se espalhando em tudo ao meu redor, como gás venenoso, matando tudo de belo que um dia existiu aqui. E quer saber? Eu não me importo mais. Depois que o coração apodrece, só me resta escolher uma ou duas coisas que eu goste, e deixar que isso me mate lentamente. 

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