quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Ela tinha olhos frios e cinzentos como uma manhã de inverno em julho. Aqueles olhos gelados, que eram um convite a mais para um abrigo, um cobertor, um bom livro e um chocolate quente. Olhos que congelavam lembranças em pequenas fotografias, espertos e observadores, porém duros como rocha. 

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