segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Mexendo nas memórias e relembrando das poucas vezes que fui à praia quando criança e como eu gostava de andar e correr descalça na areia, corria uma curta distância e parava para olhar o rastro de pegadas que havia feito, como se aquilo fosse a coisa mais bela do mundo. Talvez hoje, se voltar à praia, eu não dê a devida atenção às minhas pegadas na areia, mas quando criança, era como se eu estivesse trilhando meu próprio caminho, a minha própria direção. Aquele pequeno trecho de pezinhos na areia molhada me pertencia, e era como ser independente. Era como ser adulta na minha cabeça de quatro ou cinco anos de idade. 

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