Acho uma graça quando vejo as pessoas postando "que 2015 traga..." como se o ano novo fosse um trem carregado de presentes, parado na estação aguardando cada um ir lá e retirar o presente que desejou. A verdade é que se você não mudar, crescer, aprender, ir atrás, sonhar e fazer acontecer, 2015 será exatamente igual a 2014 e todos os outros anos, porque as coisas boas vêm com esforço, e não com a troca de calendário. Então, ao invés de esperar que 2015 seja um ano melhor, seja você uma pessoa melhor, mais alegre, mais paciente, mais caridosa, mais esforçada, mais humana, e então notarás a tão esperada diferença que vens esperando a cada troca de ano.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
Você está depositando em mim toda a responsabilidade sobre a sua felicidade, e isso não é justo. O sentido de estar numa relação, seja ela de qualquer tipo é complemento, não dependência. Você precisa estabelecer prioridades em sua vida que nem sempre sejam eu, o que eu gosto, o que eu quero. Precisa aprender a dizer não sem pedir desculpas depois por ter me frustrado os planos, entende? Você está infeliz, eu sei, é óbvio. O que eu digo te machuca, mas eu tenho uma vida, e a tinha antes de você, e vou continuar com ela e com meus amigos, meus gostos, meus defeitos, minhas manias, minha sinceridade excessiva. Se você não aprender a lidar com as minhas falhas assim como eu preciso lidar com as suas, nunca sairemos do lugar, e tudo não passará de perca de tempo, insistência em algo que não dará certo. A verdade é essa, eu sou ácida como vinagre com as palavras, você é cuidadosa demais com elas. Mas eu não preciso que me neutralize. Às vezes o que falta mesmo é uma boa resposta ácida, sem culpa, sem desculpas, só pra abaixar o pH e aumentar a adrenalina. Palavras foram feitas para serem ditas, não medidas.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Essa insônia insistente, na ânsia por algo que não sei o que é. A cada dia fumo um cigarro a mais que no dia anterior, e substituo a água por cerveja. As mudanças em mim são notáveis. Tenho olheiras até as bochechas, tudo que falo ou escrevo possui uma amargura incrustada e obviamente, você não me conhece mais. Aliás, nem eu me conheço mais. O reflexo que me olha de volta no espelho não se parece comigo e ultimamente, tudo o que eu toco apodrece. Essa podridão em mim está se espalhando em tudo ao meu redor, como gás venenoso, matando tudo de belo que um dia existiu aqui. E quer saber? Eu não me importo mais. Depois que o coração apodrece, só me resta escolher uma ou duas coisas que eu goste, e deixar que isso me mate lentamente.
domingo, 28 de dezembro de 2014
sábado, 27 de dezembro de 2014
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
Se você quiser eu largo tudo
Vou pro mundo com você, meu bem
Nessa nossa estrada só terá belas praias
E cachoeiras
Aonde o vento é brisa
Onde não haja quem possa
Com a nossa felicidade
Vamos brindar a vida, meu bem!
Aonde o vento é brisa
E o céu claro de estrelas
O que a gente precisa
É tomar um banho de chuva.
- Vanessa da Mata.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
I like it in the city
When the air is so thick and opaque
I love to see everybody in short skirts
Shorts and shades
I like it in the city
When two worlds collide
You get the people and the government
Everybody taking different sides
Shows that we ain't gonna stand shit
Shows that we are united
Shows that we ain't gonna take it.
- Adele.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
Esse costumava ser um dos meus dias preferidos no ano quando criança. Não por causa da festa ou da comida. Talvez um pouco por causa dos presentes, mas eu gostava mesmo era dos sorrisos. Todos felizes, conversando entre si, contando piadas, trocando abraços e palavras doces. Eu gostava sobretudo porque meus pais sempre me ensinaram a dar valor nas coisas simples. Hoje, depois de grande, não consigo enxergar mais esses valores, as pessoas colocaram preço em tudo. O consumismo se tornou maior, e aquela alegria do natal é escondida em grandes sorrisos falsos de pessoas que não se preocupam com as outras. Natal agora é marketing. É disputa de qual loja vende mais, de quem ganha o presente mais caro, todo aquele espírito natalino se transformou em números. Eu costumava gostar. Hoje não mais. Tudo se transformou em apenas um número vermelho no calendário, que inspira às pessoas à fazerem compras.
É em dias como esse que eu sinto a sua falta. Sua, e daquela sua insistência chata pra reunir a família, ligar pra todo mundo... Sinto saudades da sua alegria ao ir ao mercado fazer as compras, e do seu cuidado ao escolher para cada um os presentes de Natal. O resto do ano eu passo bem sem a sua companhia, mas no Natal, dá aquele aperto no peito, aquela lembrança dos tempos de criança, e de toda a alegria e magia do Natal que só você sabia trazer. Aonde quer que você esteja agora, só saiba que pensei em você boa parte do meu dia, e queria te desejar um Feliz Natal, pai.
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Tô com uma sensação estranha, vazia. Como se não tivesse nada aqui dentro. Entorpecida. Só queria um lugar onde eu pudesse sentar, acender um cigarro, e deixar escorrer toda essa angústia. Assim, sozinha. Sem platéia, sem ninguém pra opinar ou ter pena. Sem nenhum curioso fingindo que entende a minha dor.
Claramente não fomos feitos para lidar com a morte e com as despedidas. Dizer adeus dói, mas saber que é o último adeus... só quem já o disse alguma vez sabe a sensação horrível de abandono que fica. Aquela sensação de lembrar, e saber que não vai mais acontecer. Dos sorrisos, abraços, aquelas memórias simples e gostosas que fazem as lágrimas quentes escorrerem pelo rosto. E nada consola, nada melhora, nada faz a dor parar. Talvez dizer adeus seja a coisa mais difícil que fazemos ao longo da vida, porque temos essa certeza de que vamos precisar dizê-lo, e mesmo assim, quando a hora chega, ninguém está preparado. Ninguém tem as palavras certas, as atitudes esperadas. Ninguém sabe dizer adeus sem sentir dor.
É verdade que eu gosto muito de você e tal, mas nem de longe as coisas agora são como eram há alguns meses atrás. É verdade que eu te machuquei, você me machucou, e nessa disputa, talvez as cicatrizes tenham ficado feias demais para a memória apagar. Você disse que existe um enorme abismo entre a gente, ok, concordo. A questão é: não sei se quero me arriscar a atravessá-lo novamente.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
domingo, 21 de dezembro de 2014
sábado, 20 de dezembro de 2014
De tudo ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro.
- Fernando Sabino.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
Incrível como você não consegue passar cinco minutos do seu dia sem reclamar. Se faz sol e calor, não dá pra sair na rua porque tá muito quente. Se faz frio e venta, o cabelo bagunça. Se tá nublado, o céu é feio e sem graça. Se chove, você odeia se molhar. Devia aprender a dançar na chuva ao invés de reclamar das tempestades. Se descobrires os pequenos prazeres da vida, não terás tanto tempo para reclamações fúteis.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Lamentações.
Talvez todos os motivos insanos que tenham me levado a começar a escrever se juntem em um grande conjunto de lamentações, que se fundem com o que sou hoje e com o reflexo do que fui no passado. Talvez eu lamente melhor escrevendo aqui, onde talvez ninguém perca seu tempo lendo e compartilhando minhas desgraças pessoais. Não começarei com nada animador demais, não sou a pessoa mais otimista do mundo. Mas escrever me liberta, e por agora, é dessa liberdade que eu preciso.
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